A Energisa (ENGI11) reportou lucro líquido de R$ 509 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 6,4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta quinta-feira (11).
Desconsiderando os efeitos não recorrentes e não caixa, o lucro líquido ajustado recorrente do trimestre seria de R$ 287,6 milhões, R$ 142,9 milhões abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, ou uma queda de 33,2%.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 1,858 bilhão no 1T23, um crescimento de 12,6% em relação ao 1T22.
A margem Ebitda atingiu 28,4% entre janeiro e março deste ano, alta de 2,6 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.
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A receita líquida somou R$ 5,370 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma retração de 0,6% na comparação com igual etapa de 2022.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 770,5 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 36,8% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
As despesas com PMSO no consolidado tiveram um aumento de 20,4% (R$ 126,0 milhões) e atingiram R$ 744,3 milhões no trimestre.
A Energisa investiu R$ 1,354 bilhão nos três primeiros meses do ano, um recuo de 3,9% na base anual.
Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 21,739 bilhões, um crescimento de 26,2% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,9 vezes em março de 2023, queda de 0,5 vez em relação ao mesmo período de 2022.